O Viver (In)Comum
- Bibiana U. Goldschmidt

- 9 de jun. de 2020
- 1 min de leitura
Atualizado: 22 de jun. de 2020
Sob a ótica de Cora Coralina e Fritz Perls

Saber Viver
Não sei… se a vida é curta ou longa demais para nós. Mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que sacia, amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo: é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira e pura… enquanto durar.
Cora Coralina
Leitura que me faz pensar sobre a diferença entre o tempo cronológico e o tempo vivido, num enlaçar de afeto que traz significados e faz o tempo em segundos, minutos e horas perder o sentido. No movimento de tomar consciência dos momentos, das ações, dos excitamentos, para que a vivência exista. Nesse contato com o outro e consigo, estabelecendo as regras do que se mantém e do quê se vai, assumindo a responsabilidade própria de existir. Numa dança da vida rodeada por emoções, e em como elas se apresentam nos diferentes palcos, deixamos de ser máquinas incapazes de se envolver, e o tédio se vai (PERLS, 1979).
Perls, F. (1979). Escarafunchando Fritz (4ª.ed.). São Paulo: Summus.




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