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Psicoterapia Infantil

  • Foto do escritor: Bibiana U. Goldschmidt
    Bibiana U. Goldschmidt
  • 15 de fev. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 21 de fev. de 2019

O mundo infantil e as possibilidades em psicologia

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Ao longo do tempo o significado da palavra infância teve vários sentidos devido aos estímulos presentes em cada época, e ainda está em constante transformação. Hoje as crianças além de terem acesso a muitas novidades por via da internet e aparelhos eletrônicos, acabam por ter muitas atividades facilitadas por meio dessas vias, como por exemplo, sanar dúvidas com um clique no celular, ver e ouvir a respeito de qualquer assunto que as interessa e jogar jogos que as oportunizam realizar suas fantasias. O mundo já não é tão grande para elas, e administrar essa imensidade de oportunidades pode ser um desafio, o que muitas vezes faz com que os pais e mães busquem auxílio profissional para equilibrar esses fatores.


Achar que as crianças não entendem a linguagem dos adultos já não é uma contribuição verdadeira, elas podem não significar da mesma maneira, mas estão escutando e interpretando a seu modo. Nesse momento os responsáveis se fazem muito importantes para compreender e lidar com essa etapa de desenvolvimento, principalmente nos primeiros anos de vida de uma criança, onde as socializações irão contribuir muito para seu desenvolvimento posterior, não que isso seja um determinante, mas com certeza irá impactar de uma maneira significativa.


Como eu já havia dito anteriormente, a criança simboliza seu mundo de uma maneira diferente do adulto, e na maioria das vezes, esse simbolismo tem relação direta com o brincar. A brincaderia pode ser um espaço criado pela criança para lidar com algo que no momento se apresenta difícil para ela, como um recurso facilitador (AGUIAR, 2015). Ou também, pode-se utilizar do brincar para expressar sentimentos, emoções, e buscar compreender situações.


O brincar nada mais é que a linguagem de acesso para entrar no mundo infantil, e o psicoterapeuta deve encontrar esse meio para conseguir realizar o atendimento (AGUIAR, 2015). A base dessa relação precisa de um vínculo muito bem estabelecido, e confiança, tanto por parte das crianças como por parte dos responsáveis. Também é imprescindível o respeito pelo tempo de cada criança, e pelas suas capacidades no momento. Ser psicoterapeuta infantil é resgatar sua criança interior, é revelar sua espontaneidade, é permitir-se.


Referências:


AGUIAR, Luciana. Gestalt-terapia com crianças: teoria e prática. Rio de Janeiro, 2015.

 
 
 

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© 2019 por Bibiana Ughini Goldschmidt

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